As comunidades deixaram de ser caracterizadas e delimitadas por proximidade física e passaram a ser fruto de interesses em comum entre os seus membros. 


Obviamente, isso tem tudo a ver com tecnologia e com a forma que nos relacionamos hoje, em que nos aproximamos por algoritmos mais do que por boca a boca, mesmo com uma parte significativa da sociedade sem acesso à internet. 


Pessoas de todos os tipos estão em comunidades digitais, produzindo e consumindo conteúdo acerca de temas específicos e compartilhados. Essa relação é regular e envolve também o nosso lado emocional, a partir do momento em que começamos a conhecer melhor um ao outro do mesmo grupo e expandir relacionamentos. 


A troca de informação que acontece naturalmente quando estamos em grupo aparece como a principal motivação para convivermos, também de maneira digital, em grupo. Trocas promovidas pela interação e diferentes pontos de vistas.  Além delas, a necessidade social de criar laços nos motiva a compartilhar nosso tempo. 


O apoio emocional, senso de pertencimento, unidos ao aprendizado, consumo e ao entretenimento aparecem como similaridades entre as comunidades físicas e digitais. 


Hoje, com mais ferramentas de interação, as plataformas nos permitem uma experiência mais holística quando falamos sobre comunidades digitais. Para além do like, temos também o áudio, o desenho, o vídeo e o texto, que promovem uma troca mais fidedigna e até expandida em relação ao meio físico. 


Fato é que as comunidades digitais tem um papel essencial como termômetro do que acontece no mundo, fonte de inspiração interminável para as marcas e para rumos mais progressistas na sociedade.