Comunidades Apaixonantes: a Elen Souza está fazendo drinks incríveis e sustentáveis

Após passar 9 anos trabalhando com comunicação, a Elen finalmente foi apostar na sua grande paixão, a coquetelaria. Ela começou a carreira de bar em 2014 em Curitiba, sempre com o foco em redução de desperdícios, tendo o prazer de implantar cardápios em restaurantes de peso pela cidade. Agora em São Paulo ela se dedica a consultorias e treinamentos sobre coquetelaria sustentável.


Hoje, ela é dona da Comunidade Repensante, em que você pode descobrir que um ingrediente tem muito sabor "escondido". Venha fazer parte da coquetelaria do futuro, e entender como é possível preparar muito mais, com os ingredientes do dia a dia.

01. Sobre o que é o seu grupo em uma frase?

"Drops" de conhecimento de coquetelaria e aproveitamento. 

02. De onde surgiu a ideia do grupo e o que te motivou para transformá-lo em realidade?


 A ideia da comunidade surgiu porque eu queria uma ferramenta em que eu conseguisse passar um conteúdo mais profundo do que o que eu tinha no Instagram, com limite de texto. Criei a comunidade para ser um conteúdo denso o suficiente para que qualquer um conseguisse reproduzir as coisas em casa, conseguisse aproveitar as coisas no bar, mas leve o suficiente para quem quer aprender mais coisas de coquetelaria poder acompanhar também. 

A grande motivação foi ajudar as pessoas, tanto profissionais, quanto leigos, a aprenderem mais sobre esse universo fantástico, de uma forma mais simples. 

03. Na sua comunidade, você mostra que a coquetelaria pode ser mais sustentável. Como foi o processo de criação dela? 


O processo de começar uma comunidade veio antes da ChatPay. Eu estava numa fase de lançamento de campanha para o meu curso e fazia bastante live, só que eu não queria deixar elas pra sempre no meu Instagram. O meu pensamento natural foi criar um blog pra monetizar o conteúdo e salvar as lives lá, só que eu achava tudo muito complexo. Então, quando eu conheci a solução da ChatPay, achei simples de começar uma comunidade. Eu poderia salvar o meu conteúdo em um canal estruturado e continuar com a minha recorrência de conteúdo.

04. O que as pessoas que se contentam com a cervejinha básica estão perdendo no mundo dos drinks? Lógico, considerando que todos precisamos beber com responsabilidade. 

Com certeza estão perdendo muita experiência gastronômica. A coquetelaria não precisa nem envolver álcool, obrigatoriamente. Os drinks misturam um universo de sabor incrível e quando a pessoa não se aventura em descobrir, ela deixa de se conhecer também, conhecer os seus gostos. Então, quanto mais você estimula o seu paladar, mais você aprende e aumenta seu repertório.


05. Os bartender são figuras brilhantes e muito talentosas. Quando você decidiu seguir por esse caminho? Você sempre gostou de drink?

Eu era aquelas pessoas que gostavam de espumante com algo doce, hoje como bartender tenho até vergonha de falar. É gostoso, mas não justifica o valor do bar. Eu sou de publicidade e no caminho do trabalho pra minha casa tinha um bar que eu achava muito bonito, sempre tava tocando música boa, e eu sempre parava lá. Com o tempo, fui ficando amiga do pessoal e quando vi já tinha decorado o cardápio inteiro. Foi lá que eu comecei, inicialmente como bartender provisória à noite, com dois trabalhos, e depois escolhi seguir a carreira no bar. 

06. Um drink eterno e um drink superestimado e por quê. 

Eu acho que é difícil dizer, porque vai muito do paladar. Principalmente eternos porque temos muitos drinks clássicos. Pra mim, um coquetel que eu acredito que superestimam é um coquetel chamado Last Word, porque é fácil de fazer e todos os coquetéis fáceis de fazer são fáceis de errar. Todos esses drinks que parecem simples normalmente saem diferentes do original. Eu sou muito de épocas, é cíclico e particular.

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