Por aqui nós temos três tipos principais de grupos pagos: as comunidades, os grupos para transmissão de informações rápidas e os grupos para formação de hábitos, também conhecidos como desafios.
Cada um deles funciona de um jeito diferente, por isso, estamos lançando os Guias Essenciais para cada tipo de grupo, com o objetivo de te ensinar as principais características de cada um e ver qual combina mais com a sua ideia de negócio.
O primeiro guia é o de Comunidades, o grande motor desse formato de grupo é a troca que ela possibilita. Uma comunidade online é um grupo virtual onde pessoas com objetivos em comum, se reúnem em torno de tópicos, produtos ou carreiras para compartilhar ideias, fornecer dicas ou agir como mentores.
A comunidade é uma forma prática de ensinar e aprender
Conversando com os nossos criadores, percebemos que a praticidade de acessar o conteúdo pelo celular é algo que marca. Tanto para o criador, quanto para quem consome o conteúdo.
A Raquel Medeiros tem uma comunidade de confecção de amigurumis e ela conta que sentia que criar um curso padrão exigia um esforço de sentar na frente de um computador, por exemplo, algo que ela não queria transmitir aos seus alunos. Para ela, outro ponto também é a interação.
"Em cursos que a gente compra, por exemplo, não tem a mesma interação de um grupo, de poder conversar com todo mundo. Então, eu já criei dois grupos. Um deles é para ensinar a vender amigurumis a partir de receitas. O outro é como se fosse uma terapia em que mostro os truques para fazer os produtos."

Conheça a comunidade Sessão de Amigurumis, clicando aqui.
A recorrência da comunidade ajuda a evoluir o conteúdo
Como o formato de comunidades é recorrente, ou seja, teoricamente não deixa de existir, ela precisa ser adaptável aos novos integrantes que não deixam de chegar e aos alunos que já acompanham há mais tempo.
O Caio Caetano é dono de uma comunidade que ensina a tocar violão, a Comunidade do Caê, com alunos que estão com ele há mais de um ano. Ele conta que foi aprendendo a dinâmica de grupo e o valor das comunidades.
"Ao invés de eu criar mais um curso que ensinasse a tocar violão, eu criei uma comunidade com o objetivo de promover uma união entre as pessoas para que elas pudessem aprender juntas."

Conheça a comunidade Caê do Violão, clicando aqui.
O formato das comunidades facilita na hora de passar conteúdos densos
Alguns criadores que gostam da interação que as redes sociais garantem, mas que também prezam pela qualidade de um conteúdo mais elaborado, costumam sentir falta da união dos dois mundos: ensinar coisas mais densas ao mesmo tempo em que conversam com seus alunos.
Esse é o caso da Ellen Souza, ela é bartender e especialista em drinks. A Ellen já criava bastante conteúdo para o seu Instagram, ensinando outros profissionais a fazerem drinks com ingredientes limitados, sem precisar ficar comprando muita variedade. Ela sentia que somente o Instagram não garantia a qualidade de conteúdo que ela queria compartilhar, por isso também criou uma comunidade.
"Na rede social, você consegue ensinar, mas acaba ficando tudo meio raso, e eu gosto muito da parte teórica. Na comunidade eu achei a possibilidade de ter um conteúdo mais denso, mas ainda ter essa interação pra poder conversar com todo mundo, tirar dúvidas, organizar os textos, receitas, lives e tudo mais. Todos conteúdos exclusivos"

Conheça a comunidade Repensante, clicando aqui.
A comunidade extrapola o mundo virtual, cria laços reais e pode se vender sozinha
Por causa do ambiente de troca e aproximação que um grupo pago no formato de comunidade possibilita, relações que impactam na vida real das pessoas são criadas, elas começam a se ajudar de verdade, e os conteúdos gerados dentro da comunidade são compartilhados para fora dos grupos.
A partir do momento que começamos a compartilhar os conteúdos da comunidade e criar amizades, nós queremos contar para mais pessoas e divulgar essa rede.
"Extrapolando o mundo real, quando a comunidade chega nesse ponto e está consolidada, ela começa a se vender sozinha, diferente dos cursos que vive de lançamentos. O que é muito legal e alivia a nossa vida" - Ellen Souza
O nosso papel é incentivar essa interação, esse compartilhamento e troca, porque aos poucos a sua comunidade cresce e se fortalece também.
"No primeiro grupo que eu fiz, ninguém compartilhava como fazer amigurumi, era uma competição muito grande. Por causa disso, as pessoas começaram a me agradecer e criar uma nova fonte de renda de qualidade. Um dos casos mais legais, foi saber que uma aluno minha idosa começou a vender e-books sobre o conhecimento e se adaptou à tecnologia."- Raquel Medeiros
No final do dia, ter um grupo é uma maneira de diversificar os seus produtos. As pessoas compram o acesso a um espaço, a conversas, a trocas e a uma rede de apoio. Se você acha que esse formato tem tudo a ver com o negócio que você quer criar, você pode começar aqui.