Assim como toda indústria e o setor de serviços precisam se adaptar com uma frequência constante, para o universo dos influenciadores e produtores de conteúdo não é diferente.

De dez anos pra cá vimos o setor do mercado de influência crescer exponencialmente e as verbas de marketing explodirem tentando se aproveitar desse novo canal de contato com os consumidores através das personalidades na internet. Ter uma personalidade endossando uma marca e ser remunerado por isso é bem antigo, mas na última década uma leva de gente nem tão conhecida assim passou a ganhar alcance e relevância no Instagram, YouTube e etc. Apesar de ser um espaço novo, essa lógica ainda dependia única e exclusivamente de um único fator: Uma base considerável de fãs.

Essa lógica possivelmente permanecerá por um tempo ainda, mas um fator novo entra no cenário, pessoas de menor expressão passaram a ter espaço pra divulgar suas criações e é algo que nasce respaldado por uma tendência que especialistas chamam de Passion Economy.

A diferença agora é que, com uma certa saturação aliada a uma extrema dependência de uma base robusta de fãs, dá pra perceber uma certa impossibilidade de existir um equilíbrio entre a produção de conteúdo e promoção de anúncios pra marcas nos canais dos principais influenciadores.

Com o desenrolar das relações construídas na internet e dos pontos postos acima, abre-se um espaço grande paras as pessoas comuns começarem a monetizar seus conteúdos produzidos, de maneira informal ou não.

E quais são os canais ideais pra você entregar conteúdo de maneira exclusiva?

Bingo! O WhatsApp e Telegram. Ambos os aplicativos que tem taxas de abertura altíssimas, quando é uma informação de alguém conhecido então, maior a taxa de engajamento ainda.

Como? Te explico;

Se você por exemplo tem uma certa experiência em investimentos e divide suas dicas quentes com amigos, ou se você montou um treino que te ajudou a emagrecer ou até mesmo se você é o expert em resolver problemas de física por que não fazer disso uma fonte de renda?

As pessoas estão cada vez mais pré dispostas a pagar uma certa quantia pra receber conteúdo que veem valor, seja nas plataformas de streaming ou no universo dos cursos pagos. E quando você dá a possibilidade delas participarem de uma comunidade então, BUM, um novo mercado nasce.

É uma lógica simples, não faz sentido você oferecer conteúdo para as pessoas dos seus grupos e não receber nada em troca. Por isso a ideia de cobrar os usuários a participarem de um grupo.

Temos alguns exemplos que provam a eficácia desse método, o mais recente, do Samuel, que falamos aqui mesmo, que tinha um grande conhecimento e habilidade com a gestão de tráfego e abriu uma mentoria pra isso passou a faturar mais de R$ 30.000 reais por mês. Não demorou muito para as pessoas que participam das suas redes começarem a falar disso e verem valor trocando experiências.

É todo um ecossistema criado por você, para as pessoas que se importam com você e vão divulgar espontaneamente para outras pessoas o que elas estão consumindo. Por isso a ideia de pagar.

Se você acha que tem algum assunto que domina ou tem certa facilidade, a sugestão é testar e criar um grupo aqui (link). Coloque um preço que você considere justo e divulgue para as pessoas do seu entorno. O primeiro passo é começar e com o tempo ir adaptando as suas entregas de acordo com o Feedback dos membros dos seus grupos. Sua base com toda certeza irá aumentar, você terá mais gente querendo consumir, cria-se um senso de pertencimento e aí você pode cobrar cada vez mais e pra mais gente sobre um assunto que você ama e domina.

Se é possível uma sugestão, chegar antes é fundamental, e você só saberá se dá certo ou não se tentar. Nosso tempo é valioso demais pra não testarmos as novas possibilidades que o mundo apresenta pra nós.